Madeira: uma catástrofe natural previsível


Ver em YOUTUBE/silvia camarinha: youtube.com/watch?v=aTf0h3nobAs


O Plano Regional da Água da Madeira já antes informara e obrigara o ordenamento do território a tomar medidas de prevenção. Em 2008 a equipe do biosfera divulgou o escândalo.

Madeira: uma catástrofe natural já antes prevista


Ver em YOUTUBE/geografismos: www.youtube.com/watch?v=Yii8nVZEnFA


A Madeira sempre teve uma particular vulnerabilidade à ocorrência de cheias, que, frequentemente assumem características de cheias repentinas (flash floods).

Na imprensa discute-se sobre responsabilidades, falta de ordenamento ou de previsão.

Mas, afinal já se sabia, há muito, que a catástrofe natural iria acontecer. Mais, sabia-se e sabe-se que irá acontecer mais vezes. Podem ler e confirmar em baixo, nos excertos do

 PLANO REGIONAL DA ÁGUA DA MADEIRA - RELATÓRIO TÉCNICO:
Continuar a ler AQUI

Público - PORDATA revoluciona o ensino de Geografia

Público - Pordata permite o acesso fácil a dados sobre Portugal

Nos últimos dez anos o ensino das ciências sociais em Portugal, sobretudo a geografia, sofreu uma verdadeira revolução.

Os SIG (sistemas de informação geográfica) que incorporam qualquer forma de estatística, as imagens por satélite, o Google Earth (uau!), o Instituto Nacional de Estatística e agora o incrível PORDATA Base de Dados Portugal Contemporâneo promovido pelo António Barreto.

Nas minhas aulas é obrigatório o visionamento da série documental Portugal, Retrato Social, agora, acrescerá a exploração deste PORDATA.

Obrigado. Um Obrigado em nome de todos os professores e alunos.

ver em PORDATA Base de Dados Portugal Contemporâneo


São doze os temas com que se inicia a Pordata: População; Saúde; Educação; Protecção Social; Emprego e Mercado de Trabalho; Empresas e Pessoal; Rendimento e Despesas Familiares; Habitação e Conforto; Justiça; Cultura; Contas Nacionais; Contas do Estado.

Cada um destes temas está subdividido em vários subtemas, que incluem múltiplas séries de dados estatísticos. Estes dados podem ser visualizados sob a forma de tabelas, para o todo ou parte do período de dados disponível. Esses dados podem também ser visualizados sob a forma de gráficos estáticos e dinâmicos.

A informação incide sobre um longo período, que se inicia, sempre que possível, em 1960 e se prolonga até à actualidade.

Madeira: cheias e inundações






ver em Associated Press: http://www.ap.org

1) As inundações podem provocar a perda de vidas, a deslocação de populações e danos no ambiente, comprometer gravemente o desenvolvimento económico e prejudicar as actividades económicas da Comunidade.

(2) As inundações são um fenómeno natural que não pode ser evitado. No entanto, determinadas actividades humanas (como o aumento das aglomerações humanas e dos bens económicos nas planícies aluviais e a redução da retenção natural de água devido à utilização do solo) e as alterações climáticas contribuem para um aumento da probabilidade de ocorrência de inundações e do respectivo impacto negativo.

FONTE:
DIRECTIVA 2007/60/CE. (23-10-2007).Parlamento Europeu e do Conselho.

DEFINIÇÕES OFICIAIS:

1. «Inundação»: cobertura temporária por água de uma terra normalmente não coberta por água. Inclui as cheias ocasionadas pelos rios, pelas torrentes de montanha e pelos cursos de água efémeros mediterrânicos, e as inundações ocasionadas pelo mar nas zonas costeiras, e pode excluir as inundações com origem em redes de esgotos;

2. «Risco de inundação»: a combinação da probabilidade de inundações e das suas potenciais consequências prejudiciais para a saúde humana, o ambiente, o património cultural e as actividades económicas.

São vários os tipos de inundações que ocorrem em toda a Comunidade: cheias de origem fluvial, cheias repentinas, inundações urbanas e inundações marítimas em zonas costeiras. Os danos causados pelas inundações podem também variar entre países e regiões da Comunidade.

[Existe uma] probabilidade média de cheias [quando ocorre numa] periodicidade provável igual ou superior a 100 anos;

As definições de «rio», «bacia hidrográfica», «sub-bacia hidrográfica» e «região hidrográfica» constam do artigo 2.o da Directiva 2000/60/CE

FONTE:
DIRECTIVA 2007/60/CE. (23-10-2007).Parlamento Europeu e do Conselho.

A Directiva 2007/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro de 2007, relativa à avaliação e gestão dos riscos de inundações, tem por
objectivo “reduzir o risco e as consequências negativas das inundações na União Europeia”.
.

Madeira: máximos de precipitação extrema


ver em YOUTUBE/geografismos: http://www.youtube.com/watch?v=2lM4-HpnLZY

Foram registados 132 mm em 12 horas (das 04h00 UTC às 16h00 UTC), sendo que o maior registo de precipitação em 1 hora foi de 52 mm observado entre as 09h00 UTC e as 10h00 UTC.
nota: o referencial é 1mm por metro quadrado que equivale a um litro em cada metro quadrado

Na origem do fenómeno esteve um sistema frontal de forte actividade associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açores, segundo o Instituto de Meteorologia.

O choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que aliada à elevada temperatura da água do oceano acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo.

A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe.

É possível que, aliado a valores de precipitação extremos, erros de planeamento urbanístico, tais como o estreitamento de leitos de cheia e construção dentro dos cursos de água, bem como falta de limpeza de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão tenham tornado a situação ainda mais grave.

O INSTITUTO METEOROLÓGICO INFORMOU EM 2010-02-22:
"Um sistema frontal de forte actividade com uma depressão associada afectou o Arquipélago da Madeira, no passado dia 20 de Fevereiro. A massa de ar quente transportada na circulação deste sistema frontal, caracterizado por instabilidade e grande conteúdo de vapor de água originou, associado à orografia da ilha, forte precipitação.
O Centro de Previsão do IM procedeu à emissão de avisos meteorológicos relativos a esta situação, acompanhando-a em permanência.
Foram registados 132 mm em 12 horas (das 04h00 às 16h00), sendo que o maior registo de precipitação em 1 hora foi de 52 mm observado entre as 09h00 e as 10h00. Registaram-se ainda valores de 92 mm em 3 horas (das 09h00 às 11h00) e 117 mm em 6 horas (das 07h00 às 13h00).
O período de 1 de Outubro de 2009 a 22 de Fevereiro de 2010 caracterizou-se por valores de precipitação bastante altos, em particular nos meses de Dezembro e Fevereiro. A precipitação ocorrida em Fevereiro, até dia 22, de 426 mm corresponde a cerca de 70% do valor total anual médio."

VALORES MÁXIMOS DE PRECIPITAÇÃO EM PORTUGAL:

MADEIRA: Maior valor da precipitação em 24 h 277,0 mm Encumeada 9/12/1976 (Espera-se a confirmação oficial de 280 mm para 20/02/2010)
AÇORES: Maior valor da precipitação em 24 h 276,0 mm Furnas/S.Miguel 03/10/1974
CONTINENTE: Maior valor da precipitação em 24 h 274,7 mm Monchique, Algarve 26/10/1997

Fonte: www.meteo.pt/pt/media/noticias

tempestade na Madeira: filmes georegerenciados


ver em http://maps.google.com

Os filmes sobre a tempestade da Madeira georeferenciados no google maps.

Ver em YOUTUBE/geografismos: http://www.youtube.com/watch?v=08TK-pkQHTE

A mais grave tempestade nos últimos cem anos no arquipélago da Madeira provocou inundações e diversos de vertentes (movimentos de massa). As imagens reportam a situação mais grave em Ribeira Brava, Madeira, havendo a lamentar, ao momento, mais de 40 vítimas mortais

A velocidade, energia e massas mobilizadas são causa de inevitável destruição. A protecção civil tem de ter planos muitos especificos e adequados.

São identificadas algumas componentes das catástrofes naturais: inundações, movimentos de vertentes do tipo mudflows (fluxos de lama) e possivelmente lahars.


AS CHEIAS E INUNDAÇÕES:
A cheia é uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, mares e oceanos provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas.

Quando este transbordamento ocorre em regiões sem ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar danos à graves quando o transbordamento ocorre em áreas habitadas. Os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional.

Existe uma distinção entre os termos cheia e inundação: a distinção mais simples informa que a cheia refere-se a uma ocorrência natural (normalmente não afecta diretamente a população) enquanto as inundações são decorrentes de modificações no uso do solo e podem provocar danos de grandes proporções.


OS MUDFLOWS:
Os fluxos de lama são fluxos aquosos que diferem de outros movimentos de massa por a percentagem de materiais grosseiros ser relativamente pequena. A percentagem de materiais finos (siltes e argilas) corresponde, em geral, a mais de 50%. Podem ocorrer em quase todos os tipos de vertentes.

São induzidos, frequentemente, por períodos de elevada pluviosidade, podendo desenvolver-se todos os termos de transição entre cheia constituída quase apenas por água da escorrência superficial e fluxos de elevada densidade em que a quantidade de matéria em suspensão é muito grande.

Normalmente são muito fluidos e, por isso, deslocam-se através da rede de drenagem pré-existente. Podem, assim, atingir grandes distâncias, mesmo deslocando-se em vales com inclinação suave.

São frequentemente induzidos por elevadas precipitações ou por erupções vulcânicas que provocam a fusão das neves. Os fluxos de lama vulcânica são designados por "lahar" e podem ser bastante quentes se resultam de erupções com emissão de grandes quantidades de "tephra".


OS LAHARS:
(nota: nas imagens deste filme a existência de lahars é discutível; mas será um ponto a esclarecer)

Embora os lahars sejam muito frequentes quando ocorrem erupções vulcânicas, podem desenvolver-se mesmo em períodos de inactividade do vulcão, em encostas cobertas por piroclástos e tornadas instáveis devido, por exemplo, a precipitações intensas. Devido à saturação em água das camadas superficiais, os sedimentos vulcânicos podem entrar em liquefacção, constituindo-se um fluido viscoso e de muito alta densidade, deslocando-se este fluxo através do percurso de menor energia potencial, pelo que o seu curso é ditado pela topografia, em geral seguindo os vales dos cursos de água.

Os lahars iniciam-se frequentemente por grandes deslizamentos com saturação por água; erosão de depósitos vulcânicos devido a escorrência induzida por forte pluviosidade; fusão rápida de gelo e neve depositada na parte superior de uma elevação vulcânica; libertação súbita de água de glaciares ou lagos vulcânicos (devido a erupções e/ou modificações topográficas rápidas).

Os lahars podem ter dimensões muito variadas. Por vezes são muito pequenos, tendo apenas centímetros de largura e espessura, deslocando-se a velocidades inferiores a 1m/s, como os que ocorrem em vertentes não vegetadas durante chuvas intensas. No entanto, por vezes, podem ter centenas de metros de largura e dezenas de metros de espessura, fluindo a velocidades de dezenas de metros por segundo, chegando a atingir zonas a mais de 100 km da origem.

cidades portuguesas


ver em YOUTUBE/geografismos - lista de peroduçãp: geo-8 cidades portugal

Filmes de algumas cidades portuguesas vistas do ar.

Servirá para as aulas de oitavo ano onde tratamos de morfologia urbana, áreas funcionais, tipos de cidades e etc.


nota:
Estou a meter o rossio na rua da bestesga porque uma semana não dará para tanta coisa (matérias e trabalhos de pesquisa) mas depois logo se vê se temos inter à altura das ambições.

o mega trabalho de pesquisa

É um trabalho de família (se o mundo fosse prefeito).

Para ser feito com amigos, namorados, namoradas, pais, mães, família. Aliás, alguns dos documentários sugeridos são para serem comentados em casa, para criar uma ponta de discussão sobre o que é trabalhar na escola e o quanto estamos longe da excelência, ou não? (é o caso dos docs sobre a Coreia do Sul e Islândia).

Convém ler com atenção os posts em baixo.
Guião de trabalho - Geografia 8 - IDH e PIB
Guião de trabalho - Geografia 9 - IDH e PEGADA ECOLÓGICA
Relatório do Desenvolvimento Humano - 2009 (PNUD-ONU)

Relatório de Desenvolvimento Humano - 2009 (PNUD-ONU)

Tema deste ano: Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos

Inclui o indicador mais decisivo para caracterizar o desenvolvimento humano: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e hierarquiza o grau desse desenvolvimento para quase todos os países do mundo reconhecidos pela ONU.

Este relatório foi publicado em 2009 mas utiliza, no IDH, dados de 2007.

Portugal desceu. Continuamos a ser um país de «desenvolvimento humano muito elevado» mas quase que descemos de categoria.

Sobre o tema: Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos:
Não é possível traçar o perfi l típico dos migrantes de todo o mundo. Apanhadores de
fruta, enfermeiras, refugiados políticos, trabalhadores da construção civil, académicos e
programadores informáticos – todos se incluem nos quase mil milhões de pessoas que se
encontram em migração dentro dos seus próprios países ou para o exterior. Quando as
pessoas se deslocam, quer atravessem ou não fronteiras internacionais, embarcam numa
viagem de esperança e de incertezas.
Relatório Planeta Vivo - 2008 (WWF-Programa Gulbenkian Ambiente)

Relatório Planeta Vivo - 2008 (WWF-Programa Gulbenkian Ambiente)

Relatório que faz o balanço da actual biodiversidade global e do actual consumo humano. Os seus mais importantes índices são o «Índice Planeta
Vivo» que reflecte o estado dos ecossistemas do planeta, e o «Pegada Ecológica» que mostra os efeitos das actividades humanas (consumos) no nosso planeta.

O Relatório Planeta Vivo 2008 diz-nos que estamos a consumir os recursos a uma velocidade superior àquela de que eles necessitam para se renovar. Assim como gastarmos dinheiro negligentemente pode ser causa de uma recessão, também o consumo negligente está a esgotar o capital natural do mundo.

Em 2010 este é o mais recente Relatório em língua portuguesa (2008). Já então se constatava que vivemos muito além dos nossos meios e que a gravidade da actual recessão económica não se compara com a iminente crise de crédito ecológico.
The Ecological Footprint Atlas - 2009 (Global Footprint Network)

The Ecological Footprint Atlas - 2009

Atlas estatístico sobre a actual condição ecológica do planeta. Centrado nos recursos naturais e biodiversidade consumidos pelas actividades humanas.

A Pegada Ecológica mede a procura da humanidade sobre a biosfera em termos de área de terra e mar biologicamente produtiva, necessária para providenciar os recursos utilizados e absorver os resíduos criados pelo Homem.

A Pegada Ecológica é um indicador útil para referir a quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar uma determinada população (tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos para manter os seus actuais níveis de consumos).

Em 2006, a Pegada Ecológica global era de 17.100 milhões de hectares globais (gha), ou 2,4 gha por pessoa (um hectare global é um hectare com capacidade mundial média de produzir recursos e absorver resíduos). Como a biocapacidade da Terra é de 1,8 gha por pessoa existe um deficit de aproximadamente 40% o que
significa que em 2006 a humanidade necessitava de ter 1,4 planetas Terra para manter as presentes condições de vida (consumos energéticos e consumos de recursos naturais)

A competição pelos recursos ecológicos será o elemento decisivo na geopolítica do Século XXI.

sobre os trabalhos de pesquisa de oitavo e nono ano


ver em SCRIBD/geografismos


Os «guiões de trabalho» nos posts de cima têm as instruções e... uma boa parte do trabalho já feitinho.

Mas o que eu pretendo (se o mundo fosse prefeito) é levar à exploração das obras sugeridas: o World Factbook, o Relatório do Desenvolvimento Humano, o Ecological Footprint Atlas e pesquisar aspectos de cultura contemporânea que fazem luz sobre a identidade de 3 países extraordinários: Islândia e Coreia do Sul e, no lado B do planeta Terra, o Haiti.

É um trabalho de família (se o mundo fosse prefeito).
Para ser feito com amigos, namorados, pais, mães, família. Aliás, alguns dos documentários sugeridos são para serem comentados em casa, para criar uma ponta de discussão sobre o que é trabalhar na escola e o quanto estamos longe da excelência, ou não? (é o caso dos docs sobre a Coreia do Sul e Islândia).

Leiam, por exemplo, a notícia de 2005 sobre a Coreia do Sul ("Equações na mesa de Jantar") e reflictam no exemplo daqueles que lutam para se superarem a si próprios. É um caso interessante e que colocarei no post em baixo.

porque escolhi a Coreia do Sul - um caso interessante


WEINBERG, Monica. (2004). Sete Lições da Coreia Para o Brasil – Equações na Mesa de Jantar. Veja. 16/02/2005

equações à mesa de jantar

Numa típica família coreana, como a dos Park, um assunto obrigatório à mesa de jantar: a vida escolar das crianças.

O pai comenta as equações matemáticas que o caçula Sul, de 13 anos, está aprendendo e pergunta ao mais velho, Sam, de 16, sobre a prova de inglês que ele fez naquele dia.

A intimidade do casal Yang Sue, 42 anos, e Young Woo Park, de 43, com a rotina estudantil dos filhos é tamanha que eles são capazes de discorrer em detalhe sobre as metas dos respectivos currículos escolares para este ano.

Também frequentam a página oficial da escola na internet para saber se os adolescentes têm deveres de casa ou prova à vista. Eles participam de reuniões, organizam feiras de ciência e, volta e meia, pilotam as panelas do refeitório da escola de Sul e Sam.

(...)
O facto de a Coreia do Sul ser um dos países em que os pais observam mais de perto a vida escolar dos filhos é apontado por especialistas como um dos trunfos que garantem ao país o seu alto padrão académico.

WEINBERG, Monica. (2004). Sete Lições da Coreia Para o Brasil – Equações na Mesa de Jantar. Veja. 16/02/2005

Em 1960, a Coreia do Sul era um típico país subdesenvolvido com índices socioeconómicos desatrosos e com taxas de analfabetismo próximas dos 35%. Nesse ano o seu PIB per capita equivalia ao do Sudão (900 dólares anuais). A guerra civil (1950-1953) causara mais de 1 milhão de mortos e a economia em ruínas.

Hoje, passados quarenta anos, a Coreia do Sul exibe uma economia fervilhante, capaz de triplicar de tamanho a cada década. O PIB per capita coreano cresceu dezanove vezes desde os anos 60; o analfabetismo praticamente desapareceu e 82% dos jovens terminam a universidade.

a escola portuguesa em obras

A Severim de Faria, cá em Évora, está em obras. Por todo o país as escolas estão em obras e está tudo muito ok. Óbvio.

Uma pipa de massa, mas quando tudo estiver limpo e pronto já ficarei muito satisfeito se puder contar com internet na sala de aula já será um alívio.

Para as minhas aulas bastará net e um pc. O mítico "quadro interactivo" é um brinquedo escusado - nem estou a ver o que fará a mais do que um ordinário computador...

E, sonho dos sonhos, a minha Geografia poderia ter um laboratório informático (uma sala com 12 pc's vá) permanente

nota:
aposto que a manutenção do parque informático nas escolas modernizadas há-de ser uma enorme chatice. Mas lá continuarei a levar o meu portátil e projector de sala em sala, como de costume; só preciso é de net em banda larga para ficar agradecido...

Público - Portugal na tabela mundial do e-government

Público - Portugal na tabela mundial do e-government

Portugal tem uma função pública online muito ok mas que pode fazer melhor.

Um exemplo simples:
as diversas normas portuguesas, as NP, deviam estar online gratuitamente, oferecidas às bibliotecas escolares.

Uma necessidade imediata:
para ensinar os meus alunos a citar e referenciar as suas pesquisas bibliográficas, ofereço-lhes excertos da norma APA Citation Style (muito comum na cena internacional) mas devia usar a nossa portuguesíssima NP 405

Infelizmente a sensibilidade para a importância do uso de normas, os standards, dentro da própria escola é uma raridade e seria tão fácil...

Infelizmente a compra de normas é uma regra que só não é um obstáculo para as super-mega empresas...