Como citar textos e fazer referências bibliográficas - A norma APA Citation Style para escolas básicas e secundárias

Cliquem aqui para baixar documento scribd.com/Regras-bibliograficas-Norma-APA-Style-no-ensino-secundario



Como fazer referências bibliográficas e citar textos
- A norma APA Citation Style

1. Como identificar os livros, filmes, internet e mapas usados num trabalho escolar? - A bibliografia.
2. Como identificar os textos copiados dos livros consultados? - As citações.

A norma APA citation style é o padrão mais comum usado pela comunidade internacional das ciências e ciências sociais. Este breve guia usa os dados da 6ª edição do Manual of the American Psychological Association publicado em 2008.
As regras aqui usadas não seguem a Norma Portuguesa NP 405-1 (1994), a qual define as regras bibliográficas para Portugal (mas que tem custos elevados e acesso muito limitado…).



1. COMO ESCREVER A BIBLIOGRAFIA:

AUTOR – DATA - TÍTULO DO LIVRO - TÍTULO DO ARTIGO - TÍTULO DO JORNAL – VOLUME – PÁGINAS – LOCALIDADE – EDITORA - DIVERSOS.
Nota: devemos seguir esta ordem, contudo, consoante as pesquisas feitas, simplifica-se consoante os casos seguintes:


LIVROS CONSULTADOS:
Autor. (Ano). Título do livro. Localidade: Editora.


COELHO, J. P. (1969-1971). Dicionário de literatura: literatura portuguesa. Vol. 2. Porto: Figueirinhas.

LIVROS DE INSTITUIÇÕES:
Instituição. (Ano). Título do livro. Localidade: Editora.

Nota: Associações, empresas, instituições, organismos do estado e organizações são considerados autores quando não existe um autor individual.

American Psychological Association. (1972). Ethical standards of psychologists. Washington, DC: APA.


CAPÍTULOS DE LIVROS:
Autor. (Ano). Título do capítulo do livro. In Autor (Ed.), Título do livro (pp.– pp.).

Shun, I. (1998). The invention of the martial a
rts: Kanao Jigorao and Kaodaokan judo. In S. Vlastos (Ed.), Mirror of modernity: Invented traditions of modern Japan (pp. 163-173).

conceito: redes transeuropeias (RTE)

As Redes transeuropeias (RTE) devem permitir ligar as regiões europeias e as redes nacionais através de uma infraestrutura moderna e eficaz.

As Redes Transeuropeias (RTE) asseguram a livre circulação de mercadorias, de pessoas e de serviços.
In eur-lex.europa.eu/resource.html


As redes transeuropeias (RTE)  estão presentes em três setores de atividade:  

RTE-Transporte (RTE-T) abrangem, simultaneamente, o transporte rodoviário e combinado, as vias navegáveis e os portos marítimos, bem como a rede ferroviária europeia de alta velocidade.

RTE-Energia (RTE-E) dizem respeito aos setores da eletricidade e do gás natural. Visam a criação de um mercado único da energia e a segurança dos aprovisionamentos.

RTE-Telecomunicação (eTen) têm por objetivo o desenvolvimento de serviços eletrónicos transeuropeus de interesse público: saúde em linha, e-learning, administração pública em linha, etc.

Fonte: Versão consolidada do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia JO C 326 de 26.10.2012, p. 47—390

trabalho de pesquisa para 11º ano

a progressão de ciclones e anticiclones em tempo real



Fonte: Kaidor in
Wikimedia Commons; CC-BY-SA 3.0




A NEBULOSIDADE E OS CAMPOS DE PRESSÃO  

Aos campos de alta pressão atmosférica (letra H; do inglês High) chamamos Anticiclone e o estado do tempo define-se pela ausência de Nebulosidade, nenhuma Precipitação, menor Humidade Relativa e reduzido Vento.

Aos campos de baixa pressão atmosférica (letra L; do inglês Low) chamamos Ciclone e o estado do tempo define-se pela forte Nebulosidade, Precipitação, elevada Humidade Relativa e Vento intenso, bem como perturbações frontais.

Com cor azul claro vemos a Precipitação a acontecer e que forma extensas perturbações frontais associadas aos campos de baixa pressão atmosférica (ciclones).

resumos de geografia para 11º ano

A UNIDADE TEMÁTICA: REDES E MODOS DE TRANSPORTE (11º ANO)  



jamaica, seixal, em 2019






Bairro da Jamaica na margem sul de Lisboa  

A Urbanização do Vale de Chícharos no Seixal, concelho do distrito de Setúbal (Área Metropolitana de Lisboa), acolhe, na sua maioria, imigrantes dos países africanos de língua portuguesa. Cerca de 800 moradores do bairro da Jamaica vivem em habitações pequenas, com problemas de humidade, água e eletricidade.
Há quem viva no bairro há mais de 20 anos.

hierarquia dos centros urbanos, redes urbanas e territórios marginais


In Complexidade dos sistemas urbanos metropolitanos opõe-se ao resto do país (INE 2004)


Hierarquia dos centros urbanos, redes urbanas e territórios marginais  

Neste estudo de 2004 a análise da rede urbana nacional serve para os dias de hoje e temos a vantagem de ler uma síntese boa para o estudo em Geografia A.

Os centros urbanos apresentam-se como nós territoriais, concentrando funções estruturantes na organização [...] das populações que residem para além dos seus limites.  
Foi estabelecida uma hierarquia de centros urbanos que depende do número de funções e tipo de funções aí disponíveis. [Este centros estão] organizados em redes [...] de relações de dependência que implicam a mobilidade das populações na busca de bens e serviços.



Análise deste mapa de «Áreas de influência e marginalidade funcional»:  

Tese principal: 
1. Acentuada bipolarização da rede urbana portuguesa (Lisboa e Porto).
2. Fraca coesão territorial, notando-se a existência de territórios marginais à rede urbana no interior/fronteira

A rede urbana assimétrica extrema:
Um conjunto de freguesias, localizadas sobretudo no interior Norte e Centro e no território serranio entre o Alentejo e o Algarve, que registam elevados índices de marginalidade funcional.

Esta desintegração torna-se visível, por exemplo, pelo facto de, em áreas muito próximas de centros urbanos com áreas de influência para funções especializadas, e mesmo em alguns casos para funções muito especializadas, se encontrarem freguesias com marginalidade funcional muito forte (veja-se, por exemplo, a situação de Trás-os-Montes).

o que significa Coesão Territorial





O HISTÓRICO DO CONCEITO «COESÃO TERRITORIAL»:  

O "Tratado de Lisboa" (2009) e a nova estratégia de alto nível da UE ("Europe 2020") introduziram uma nova prioridade política: a coesão territorial. O conceito [coesão territorial] surge pela primeira vez no "Tratado de Amesterdão" (1997) e tem orientado a estratégia europeia para o desenvolvimento regional.

No "Livro Verde Sobre a Coesão Territorial" pode ler-se: “A coesão territorial tem o propósito de alcançar o desenvolvimento socioeconómico equilibrado e equitativo de todos os territórios, valorizar o seu capital físico, a sua diversidade, complementaridade e endogeneidade.” A estratégia "Europa 2020: a estratégia europeia de crescimento" determinou-lhe 5 objetivos e iniciativas: emprego, inovação, educação, inclusão social e clima/energia, que deverão ser alcançados até 2020.




O CONCEITO «COESÃO TERRITORIAL»:  

Programa Nacional para a Coesão Territorial
[Território promotor de] inclusão social e equidade através de uma maior igualdade de competências territoriais, promovendo uma melhor articulação entre a oferta de serviços urbanos e rurais e propondo novos serviços em rede que valorizem visões intersectoriais e interescalares, tendo em vista a qualidade de vida.
Reconhece-se a necessidade e o direito de todos os territórios acederem e atraírem novas oportunidades, garantindo condições de acesso aos serviços de ensino, saúde, justiça, desporto, sociais e culturais. Salvaguardar a equidade pressupõe a diminuição de diferenças desnecessárias e injustas. In http://www.pnct.gov.pt/coeso 
  
índice de coesão territorial
O índice de coesão procura refletir o grau de acesso da população a equipamentos e serviços coletivos básicos de qualidade, bem como os perfis conducentes a uma maior inclusão social e a eficácia das políticas públicas traduzida no aumento da qualidade de vida e na redução das disparidades territoriais. In INE - Índice Sintético de Desenvolvimento Regional – 2015

biosfera 612, biosfera 613 e biosfera 614



GEOGRAFIA EM REPORTAGEM | PLANTAS E SOLO

O impacto dos químicos usados na agricultura industrial no solo: a rizosfera é a camada mais rica do solo e é um ecossistema constantemente atacado por agroquímicos nas produções intensivas. Quais os riscos para a segurança alimentar à escala local e escala global. | Transmissão emitida em Janeiro de 2019 da reportagem Biosfera 614

Os plásticos e os alimentos a contaminação por microplásticos chegou ao intestino humano e é necessário ajudar a indústria da embalagem de plástico alimentar a encontrar soluções que evitem o uso excessivo dos plásticos.  
Programa Biosfera 613
Os plásticos são uma praga nos oceanos:  o desafio na Europa é terminar com os plásticos descartáveis que estão diariamente no nosso tabuleiro à hora do almoço: palhinhas, garrafas, copos, pratos e talheres. O MAAT desafiou o artista plástico Tadashi Kawamata a pensar nesta problemática e o resultado é uma exposição a não perder, intitulada “Over Flow”.  
Programa Biosfera 612

resumos de geografia para 11º ano

A UNIDADE TEMÁTICA: REDES URBANAS (11º ANO)  




a cidade média e as cidade intermédia - uma ideia variável





CIDADE MÉDIA E CIDADE INTERMÉDIA   

Nos anos 60 surgiu em França, nos departamentos governamentais de planeamento e economia, o conceito de Cidade Média. Nos anos 90 emergiu o conceito de Cidade Intermédia.


1. Cidades médias:
Uma classificação de centros urbanos da Comissão Europeia define como «grandes cidades» as que possuem mais de 250 000 habitantes, «médias» as que possuem entre os 100 000 e os 250 000 habitantes e «pequenas» cidades as de dimensão inferior a 100 000 habitantes.
DATAR (1989) – Les Villes Européennes. Maison de Geographie, Montpellier.

Contudo, os valores são mais baixos para países como Portugal e a Grécia (ambos com um baixo grau de urbanização): 20 000 habitantes.
EC. Europe 2000+. Coopération pour l`aménagement du territoire européen. Luxemburgo: CE-Politiques Regionales de la Communauté Européenne, 1994.


2. Cidades Intermédias:
2.1. É uma cidade média que estabelece relações com outras cidades do mesmo nível hierárquico articulando-se em rede.
2.2. A definição proposta pela União Europeia reforça a ideia da cidade intermédia como uma entidade local capaz de gerar qualidade de vida e promover o desenvolvimento sustentável.
CE (1997) – The EU Compendium of Spatial Planning Systems and Policies. Luxembourg.



EFILWIC (1994) – Visions and actions for medium-sized cities. Reports from the European orkshops of Alicante, Volos and Oviedo. European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions, Dublin.

COMMERÇON, N. (1996) – Les villes moyennes, Norois, 43, n.º 171: 487-493.

WILBERG, U. (1991) – Medium-sized cities and renewal strategies, 31st RSA European Congress,vol. 1, tomo 4. Regional Science Association, Lisboa.

ONU (1963, 1964, 1970, 1971, 1973, 1974, 1980, 1983, 1987, 1992, 1993, 1994) – AnuárioDemográfico Internacional. Organização das Nações Unidas, Nova Iorque.