A minha avaliação é uma dificuldade e é mázinha
- uma chatice, é o que é.
Normalmente a dificuldade maior está na quantidade de alunos (277 no ano passado) ou uma manta de retalhos de matérias e níveis de ensino (este ano apenas tenho 103 alunos mas inúmeros níveis, disciplinas e módulos). Curiosamente, uma aluna, espantada com a média nacional de 9 alunos para 1 professor, perguntava se tal não é levado em conta na avaliaçõ docente - não, não conta nada!
A dificuldade seguinte é a menorização da Geografia. Como consequência não tenho equipamentos para dar boas aulas, excepto o giz com quadro verde e a luta pela requisição dos projectores (datahows) e pc´s que é, no mínimo, um embaraço. Enfim, em plena era dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) as salas TIC estão vedadas ao pessoal de Geografia...
O terceiro obstáculo já o mencionei no post anterior. A falta de formação. No meu caso agradecia formação à séria nas matemáticas e ciências - nem que fosse para apanhar as novidades que andam no ar.
Finalmente, a dificuldade de fundo. É o instituído «nivelar por baixo» para não criar exclusão dos mais fracos (i.e., na prática quem não trabalha). Em verdade, esta dificuldade prende-se com uma cultura de não-trabalho, não-mérito que facilmente torna cada aula dada numa luta ou numa discussão.
A burocracia e a polémica avaliação de professores passam por migalhas.
Sem comentários:
Enviar um comentário