a perda de independência faz-se com o crescimento da dívida pública




INDICADORES NUNCA MENCIONADOS NO «PROGRAMA NACIONAL» DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA:


Portugal lidera o pior da União Europeia com a dívida pública mais elevada, representando 135% do valor do Produto Interno Bruto português em 2020 (era 117% em 2019, pré-pandemia).

Acima de Portugal, estão apenas a Grécia e Itália, com 206% e 156%, respetivamente. Em 2020, para que a dívida portuguesa fosse paga na sua totalidade, seria necessário que cada português pagasse um valor aproximado de 26 mil euros, que contrasta com 6.700 euros que seriam necessários em 2000.

Várias causas são apontadas para o seu crescimento. Uma delas é a grande recessão de 2008 que provocou a crise das dívidas soberanas, levando à queda da economia. Os empréstimos da Troika são outro dos grandes fatores apontados. O grupo formado pela Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) fez um empréstimo no valor de 78 mil milhões de Euros (47% do PIB) aquando do memorando de entendimento assinado por José Sócrates, que visou apoiar as autoridades portuguesas nas reformas das finanças públicas. Outro dos fatores, por exemplo, é a passagem da dívida de empresas públicas (Metro, CP, Carris) para o domínio do Tesouro, entrando assim na contabilidade oficial da dívida portuguesa.

Do outro lado do espectro, a Estónia, Bulgária e Luxemburgo registaram o menor rácio de dívida/PIB na UE, com valores de 19% e 25%, respetivamente.

Fonte: 
+Liberdade. (2021-12-16). Portugal e a União Europeia séc. XXI | Dívida Pública. Consultado no website:
https://maisliberdade.pt/maisfactos/portugal-na-uniao-europeia-divida-publica

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