Um post para o André.
Mas também para o Dimas e a Sarah Signer
Na loja dos trezentos
Creio ser a norma em Geografia: cada professor tem a seu cargo próximo de 300 (trezentos) alunos.
O horário completo de um professor de geografia exige, por norma, leccionar a 11 turmas, 28 alunos cada - excepto se tivermos umas dezenas de anos de serviço como efectivo e haja, então, uns descontos na quantidade de turmas. A quantidade imensa de papelada de que toda a gente se queixa é sempre multiplicada por +/- 300. É algo estúpido.
Se neste ano tive a sorte de leccionar apenas para 91 alunos tenho, contudo, um bric-à-braque de matérias e disciplinas (em dois cursos distintos nem manual há e é suposto andarmos muito na rua, próximos do «real», em trabalhos de pesquisa). É impossível trabalhar.
Como se sabe nas lojas dos trezentos não há grande qualidade.
O horário completo de um professor de geografia exige, por norma, leccionar a 11 turmas, 28 alunos cada - excepto se tivermos umas dezenas de anos de serviço como efectivo e haja, então, uns descontos na quantidade de turmas. A quantidade imensa de papelada de que toda a gente se queixa é sempre multiplicada por +/- 300. É algo estúpido.
Se neste ano tive a sorte de leccionar apenas para 91 alunos tenho, contudo, um bric-à-braque de matérias e disciplinas (em dois cursos distintos nem manual há e é suposto andarmos muito na rua, próximos do «real», em trabalhos de pesquisa). É impossível trabalhar.
Como se sabe nas lojas dos trezentos não há grande qualidade.
Correu bem porque tive sorte
O sucesso inicial deste geografismos aconteceu nos dois primeiros anos (em Santa Clara, Évora, e na EBI da Charneca de Caparica, Almada).
A explicação é simples. Porque tive a sorte de de apenas leccionar Geografia aos meus alunos (apenas sétimo ano em Santa Clara e sétimo e oitavo anos em Almada). Tudo concentrado. Aliás, as aulas correram muito bem porque tinha algum tempo para preparar materiais e aprender tudo o que necessitava em html ou css ou etc.
Nos últimos anos é uma bagunça.
A explicação é simples. Porque tive a sorte de de apenas leccionar Geografia aos meus alunos (apenas sétimo ano em Santa Clara e sétimo e oitavo anos em Almada). Tudo concentrado. Aliás, as aulas correram muito bem porque tinha algum tempo para preparar materiais e aprender tudo o que necessitava em html ou css ou etc.
Nos últimos anos é uma bagunça.
teste com consulta
Tenho aproveitado a aula do teste com consulta na disciplina de Área de estudo da comunidade (curso profissional) para postar e antes que a turma inteira volte às lides das tics.
Faz anos que não usava os testes com consulta mas nos profissionais é um recurso mais do que justificado (pretende-se valorizar as metodologias de projecto e não os testes). Hoje as questões a desenvolver andaram à volta do trabalho de pesquisa em curso.
Faz anos que não usava os testes com consulta mas nos profissionais é um recurso mais do que justificado (pretende-se valorizar as metodologias de projecto e não os testes). Hoje as questões a desenvolver andaram à volta do trabalho de pesquisa em curso.
A minha vergonha
Para obrigar-me a dar continuidade a este blog e não passar vergonhas com as longas ausências da net arrisquei comprometer-me formalmente com a sua execução nalguns dos famosos "objectivos indivuais do docente". Ó diabos, ou vai ou racha.
O irónico é que o geografismos tem falhado por excesso da burocracia escolar: o ano passado porque fui professor de 277 alunos e fui submetido a uma avaliação do desnpenho docente. Este ano as dificuldades diversificaram-se: a escola portuguesa está doida e tenho um lote infindável de materiais de secundário para preparar ( cada turma, uma matéria diversa: cursos profissionais, disciplinas várias, vários níveis, etc, etc...).
Ironicamente penso usar a burocracia da avaliação dos professores para obrigar-me a continuar aqui - paradoxos...
O irónico é que o geografismos tem falhado por excesso da burocracia escolar: o ano passado porque fui professor de 277 alunos e fui submetido a uma avaliação do desnpenho docente. Este ano as dificuldades diversificaram-se: a escola portuguesa está doida e tenho um lote infindável de materiais de secundário para preparar ( cada turma, uma matéria diversa: cursos profissionais, disciplinas várias, vários níveis, etc, etc...).
Ironicamente penso usar a burocracia da avaliação dos professores para obrigar-me a continuar aqui - paradoxos...
fora de serviço
nos últimos dias não vim há escola. conjuntivite. não vi nada. mas parece que voltei para ficar e trabalhar.
trabalhar no geografismos é que tem sido a minha grande falha. uma vergonha. mais um pouco e é um fora de serviço
trabalhar no geografismos é que tem sido a minha grande falha. uma vergonha. mais um pouco e é um fora de serviço
Hipsometrias rápidas
Estamos em plena a aula de Geografia do Profissional de Turismo.
Depois de umas tentativas mal sucedidas para instalar o Google Earth (não tinhamos os malditos códigos de administrador) fomos forçados a trabalhar no google maps que tem uma funcionalidade decisiva: Curvas de Nível a cada 20 metros de altitude.
Vejam na imagem a aqui transparente albufeira do Alqueiva.
Visita com o 1ºTUR
Ver mapa maior
Na anterior Quinta-feira o pessoal do Profissional de Turismo foi ao Alqueva-Edia a barragem que fez o maior lago artificial da Europa.
Em verdade são várias barragens que garantem o funcionamento de um sistema de albufeiras. Coisas decisivas para a economia nacional e para o turismo na região.
A tarde foi boa. Muito boa. Com um dia soalheiro e o pessoal fantástico do 1ºTUR subimos de barco até à Amieira.
PS: ninguém arriscou um banho.
Improvisei uma aula
Ontem fiquei aflito com uma aula de 150 minutos: sem sala de TIC, sem projector, a programação furada e, ainda por cima, não tinha as chaves da sala (da catacumba CN1) e o único funcionário com chaves só entraria ao serviço lá pelas três da tarde... Uff...
Antecipei a nossa visita à Biblioteca Pública de Évora (lá se furou as datas do calendário do post anterior...) e foi uma aula excelente... a maior parte dos meus alunos do 1AS converteu-se em leitor com cartão e tudo, disponíveis a umas boas requisições e dando, de algum modo, o nosso contributo para o Plano Nacional de Leitura ;
Antecipei a nossa visita à Biblioteca Pública de Évora (lá se furou as datas do calendário do post anterior...) e foi uma aula excelente... a maior parte dos meus alunos do 1AS converteu-se em leitor com cartão e tudo, disponíveis a umas boas requisições e dando, de algum modo, o nosso contributo para o Plano Nacional de Leitura ;
Vamos a ver
No meio da pressa faltou-me fazer a requisição da sala TIC para hoje à tarde - pensava eu que falar com a D. Isabel na Sexta-feira passada fosse suficiente... Enfim, estive noite fora a fazer uma selecção de materiais videos e mapas em vão. Mas a solução ainda vai ser de qualidade superior - ou não;)
Olá
Ana Lopes, Ana Courado, André Peixe, Bento Borges, Cátia Pãozinho, CláudiaRaimundo, David Franjoso, Diogo Sequeira, Edilson Tiago, Inês Percheiro, Inês Rosário, Joana Roques, João Nunes, Maissa Bezzeghoud, Miriam Fernandes, Mónica Madeira, Rita Neto, Rui Dias, Sara Silva, Susana Paulo, Tiago Pinto, Vanessa Sampaio, Vanessa Benavente.
As minhas saudações aos meus alunos. Tenho a certeza que vai ser uma ano simpático
As minhas saudações aos meus alunos. Tenho a certeza que vai ser uma ano simpático
rewind
Já levo dias em atraso na escrita do blog que nem sei por onde começar. Acaba por ser mais a (boa) vontade e a papelada que levam o melhor do meu tempo.
Giz
Sem manual, sem info-tecnologias, sem nada, um giz foi tudo o que funcionou hoje na aula do 10ºSE de geografia. Ainda assim conseguimos improvisar uma aula simpática...
Felizmente tenho a sorte, aqui na Severim de Faria, de ter encontrado alunos cinco estrelas que fazem as coisas acontecer quando nada parece acontecer.
Felizmente tenho a sorte, aqui na Severim de Faria, de ter encontrado alunos cinco estrelas que fazem as coisas acontecer quando nada parece acontecer.
Olá +
Ana Heliodoro, Ana Marcão, Ana Metrogos, Ana Ferreira, Ana Vogado, Andreia Rato, Catarina Roque, Catarina Vieira, Cátia Rainha, Fábio Magno, Marta Heliodoro, Patrícia Cebola, Raquel Abadia, Rita Martins, Susana Pires, Tânia Parreira, Tânia Maurício, Tiago Oliveira, Vanessa Rosa, Vanessa Lopes, Vânia Batista, Vânia Rainha, Vera Correia, Ana Aires, Afonso Ludovino, Ana Pencas, Ana Valente, André Parreira, Andreia Encarnado, Artur Filipe, Déborah Piscopello, Dumitru Terus, Maria Queiroga, Maria Bolas, Maria Vital, Mário Gonçalves, Marta Geada, Ruben Pires, Sarah Signer.
Volto com mais umas boas vindas aos meus alunos. Acredito que há muito boa causa para um excelante ano de aulas.
Volto com mais umas boas vindas aos meus alunos. Acredito que há muito boa causa para um excelante ano de aulas.
Olá
Alexandre Barrigó, Ana Castro, António Martins, Daniel Evaristo, Duarte Almeida, João Rato, Luis Oliveira, Mafalda Jorg, Manuel Santos, Maria Zorrinho, Maria Serrano, Maria Ribeiro, Maria Policarpo, Nicoleta Bianchi, Rita Marta, Rodrigo Almeida, Rui Soares, Vasco Navalhinhas, Ana Grave, Débora Nóbrega, Gonçalo Monginho, João Passanha, José Passanha, Maria Grave, Marta Matos, Ana Varela, Ana Dias, Ana Dias, Ana Fragata, Ana Manaia, Ana Rôlo, Carlos Nunes, Daniela Fialho, Diana Severino, Elsa Vila, Gisela Moisés, Joana Catela, Marisa Gama, Olívia Godinho, Patricia Matono, Paula Pereira, Rui Quintal, Tiago Marques.
Este post é dedicado aos meus alunos na Severim de Faria que conheci hoje. Um ano para fazermos um pouco de Geografia.
Este post é dedicado aos meus alunos na Severim de Faria que conheci hoje. Um ano para fazermos um pouco de Geografia.
Agradeço aos leitores
Agradeço. Muito obrigado aos leitores. Li à pressa alguns dos mails e comentários e agradeço a vossa atenção - as palavras que me deixaram são boas e é com pesar que confesso não conseguir organizar-me a tempo de responder a tudo. Agradeço-vos
A retoma
Volto com vontade e uma imensa melancolia. Ausente um ano inteiro por cansaço, falta de net e excesso de papelada - sempre foram uns incríveis 277 alunos por semana - pretendo, agora, concentrar-me naquilo que interessa: fazer geografia e o resto depois logo se vê.