ponte assente em falha sísmica





*A Ponte 25 de Abril


Aberta ao tráfego em 6 de Agosto de 1966, o seu comprimento total é de 2278 metros entre os maciços de amarração situados nas margens norte e sul e um vão central de 1013 metros.

Possui ainda hoje a mais longa viga de rigidez contínua, e a fundação da sua torre sul é a mais profunda em todo o mundo (82m). Continua a ser a única ponte suspensa do mundo de grandes dimensões simultaneamente rodoviária e ferroviária.

O pilar da torre norte assenta numa falha sísmica somente descoberta no exacto momento em que se procedia à construção das fundações de suporte ao pilar, facto que esteve na origem do acidente que vitimou os mergulhadores-operários que ali operavam.






Trata-se de uma obra de risco que obriga a verificações técnicas regulares (instrumentação) por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e do Instituto da Soldadura e Qualidade (ISQ).

Para conhecerem quem está encarregado de vigiar a adequação da ponte aos riscos sísmicos e outos podem visitar estes links: o do LNEC e ISQ.


nota:
Esta foto-reportagem foi escrita na Primavera de 2004 na versão «blogger-brasil» do geografismos que infelizmente foi apagada pela Globo, empresa detentora do espaço blogspot brasileiro. Foi com os alunos de Santa Clara, Évora

jurassic espichel

Atentem nas fotos em baixo. Na extremidade SW da Península de Setúbal encontram o Cabo Espichel.








Como qualquer outro cabo, parece uma ponta de terra que entra mar dentro. A Geografia diz o contrário: são rochas que resistem ao avanço do mar, à erosão diferencial das ondas, devido à sua dureza.

É um local excelente para visitar em madrugadas de nevoeiro cerrado, altura em que as sirenes dos barcos que passam ao largo causam forte impressão (é uma área de intenso tráfego marítimo).









O Cabo Espichel é a extremidade oeste da parte ocidental da Serra da Arrábida, com arribas de 140 metros de altura.

O conjunto surgiu no período jurássico (há mais de 150.000.000 de anos) e é constituído, em grande parte, por calcários que são rochas formadas no fundo do mar, tendo mais tarde emergido à superfície (o ponto mais alto da Arrábida tem 500 metros de altitude...).

É o local indicado para encontrar fósseis: na última foto podem ver ampliado um trilho de pegadas de dinossauro (ver caixa no lado direito da foto). E cuidado: no inverno o vento é tal, que o melhor é terem muito cuidado junto às falésias. Para mais informações, à séria, podem clicar em cima de cada foto: irão visitar links do SNIG e Geologia de Verão (Ciência Viva).


nota:
Esta foto-reportagem foi escrita no Inverno em 2003 na versão «blogger-brasil» do geografismos que infelizmente foi apagada pela Globo Brasil, empresa detentora do espaço blogspot brasileiro. Foi com os alunos de Santa Clara, Évora.

Ver em YOUTUBE/geografiasmos: youtube.com/user/geografismos#grid/user/DDD1511A9DAA49A5

a boa e a menos boa surpresa

nos testes de avaliação deparei-me com uma boa surpresa:

- o pessoal do 8ºC teve resultados muito ok.
a atitude, o esforço, o trabalho e a progressão nos resultados são muito bons.

mas confrontei-me com uma surpresa menos boa:

- no 8ºA houve uma notas inexplicavelmente negativas.
é claro que aconteceram resultados muito bons mas a desatenção e bagunça do 2º período afectou um número exagerado alunos. O irritante da coisa é que esta turma poderia ser de excelência. Aliás, ao verificar os cadernos e fichas de actividade do período deparei-me com omissões e desorganização de arromba o que pode explicar o pior aproveitamento.

de volta

A doidice das avaliações está a chegar ao fim mas foi uma valente dor de cabeça e razão de ausência aqui no blog.

educar e escolas que educam


Ver em PÚBLICO (12-03-2010):
http://www.publico.pt/Educação/professor-vitima-de-bullying-preferiu-morrer-a-voltar-ao-9º-b_1426720


Ironia grosseira a retórica sobre cidadania, valores e o dever de educar, abundante nos manuais, nos programas de competências de qualquer disciplina, nas disciplinas-não-disciplinares como a conhecida Formação Cívica ou os Projectos Educativos de qualquer escola.

O dia-a-dia de uma escola desmente constantemente as suas intenções educativas. Que valores a escola portuguesa transmite? A resposta é simples: o inverso das suas palavras.

Público - A agressão continuada a professores

Público - Professor vítima de bullying preferiu morrer a voltar ao 9.º B

Chocante. A situação e o silêncio da instituição.
Assobiou-se para o lado, coisa que se faz em todo o lado.

Luís somava à Música uma licenciatura em Sociologia e chegou a ser jornalista durante alguns anos. Era também cronista no Boletim Actual da Câmara de Oeiras, onde, no ano passado, dedicou algumas palavras aos problemas das escolas:
"O clima de indisciplina nas escolas está a tornar-se insustentável. E ainda há quem culpe os professores, por falta de autoridade. Essas pessoas não fazem a mínima ideia do ambiente que se vive numa escola. Aconselho-as a verem o filme A Turma".

Enfrentar a crueldade, sem retaguarda, sem defesas. Em onze escolas que leccionei poucas foram as que observei prestarem apoio aos docentes com problemas de indisciplina - Na maioria das vezes testemunhei professores-vitimas que negavam, escondiam dos colegas e de si próprios a sua inferior condição.

O certo é que em nenhuma outra profissão alguém tolera ser despeitado por miúdos.

Ver em http://www.youtube.com/watch?v=Q1Vaqk7hz1c

Projecto Palavra Cantada.


Ver em youtube.com/watch?v=u9aa7FqMcRU

Música para filhotes.
O habitual é encontrarmos lixo. Nos infantários, nas instituições, por todo o lado, o mau gosto e o barulho das ditas «canções infantis» são a norma.

O projecto Palavra Cantada é um oásis, uma raridade a nível planetário e tudo com muito swing.

sismo explicado e simulado


Ver em YOUTUBE/geografismos: youtube.com/watch?v=9Tkaczo6VRs
Earthquakes:
Ground shaking caused by the sudden release of accumulated strain by an abrupt shift of rock along a fracture in the earth or by volcanic or magmatic activity, or other sudden stress changes in the earth.
ler em USGS Geologic processes: http://www.usgs.gov/science/science.php?term=304

Vibração da superfície terrestre causado pela libertação súbita de tensões acumuladas no interior da placa rochosa ao longo de uma fractura na terra; pela actividade vulcânica, actividade magmática ou por migração de gases no interior da Terra, principalmente metano.
A liberação rápida de grandes quantidades de energia acontece sob a forma de ondas sísmicas.

A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilómetros, como é o caso da falha de Santo André na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 000 a 14 000 sismos anualmente (ou seja, aproximadamente 35 por dia). Baseado em registos históricos de longo prazo, aproximadamente 18 grandes sismos (terramotos ou terramotos, de 7,0 a 7,9 na escala de magnitude de momento) e um terramoto gigante (8 ou superior) podem ser esperados no período de um ano.

Entre os efeitos dos sismos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, além de efeitos deletérios em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de doenças, fome, etc.).

O sismo registado de mais alta magnitude de momento foi o "Grande Sismo do Chile" em 1960 que atingiu 9,5 na escala de magnitude de momento, seguido pelo sismo do Alasca de 1964 que atingiu 9,2 na mesma escala.


Os sismos ocorrem sobretudo nas zonas situadas no rebordo das placas tectónicas, que são zonas de intensa actividade sísmica. São frequentes tanto nos limites divergentes como nos limites convergentes.
A zona onde a actividade sísmica é mais intensa é no Círculo de fogo do Pacífico que passa por toda a zona montanhosa do continente americano (Andes, Montanhas rochosas e ilhas Aleutas) e o lado ocidental do oceano (Japão, Filipinas, Nova Guiné, ilhas Fiji, Nova Zelândia). É nesta zona que ocorrem 80% dos sismos a nível mundial.
A cintura mediterrânea asiática também é importante e estende-se de Gibraltar ao sudeste asiático (15% dos sismos), sendo a zona junto à qual Portugal está localizado.

PORTUGAL:
Portugal tem sido afectado por vários sismos de magnitude moderada a forte, que muitas vezes resultaram em danos importantes em várias cidades do país.
A maior parte dos sismos graves tiveram origem em zonas inter-placas, cuja sismicidade pode considerar-se elevada, uma vez que Portugal está perto da fronteira entre a placa africana e a placa Euro-Asiática (podem ser sismos de magnitude elevada (superior a 6), têm origem no oceano e têm períodos de retorno de algumas centenas de anos aponta-se para que sismos com a intensidade do de 1755 seja cerca de 250 anos). Os epicentros dos maiores sismos localizam-se perto do Banco de Gorringe, a Sudoeste do Cabo de São Vicente. Sismos de alguma importância em Portugal Continental:

1755 (11 de Novembro) seguido de maremoto: foi mais sentido no Algarve do que em Lisboa.
1969 (28 de Fevereiro): epicentro no Banco de Gorringe, magnitude 7,3.
2009(17 de Dezembro): epicentro a 100 km da ponta de Sagres, magnitude 6,0.


FONTE:
WIKIPEDIA/Sismo: pt.wikipedia.org/wiki/Sismo
USGS/Geologic processes: www.usgs.gov/science/science.php?term=304

tsunami explicado


Ver em YOUTUBE/geografismos: http://www.youtube.com/watch?v=Y_mEH19mykQ


Um tsunami (do japonês; significa "onda de porto") é uma série de ondas provocadas por perturbações abruptas que deslocam verticalmente uma coluna de água.

Na sua origem poderá estar um sismo, actividade vulcânica, deslocamento abrupto de terras, gelo, ou o impacto de um meteorito.

A causa mais frequente de tsunami é a ocorrência de maremotos (um sismo no fundo do mar)

A energia de um tsunami resulta da sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a amplitude da onda (a sua altura) aumentará à medida que a sua velocidade diminui.

Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.

Sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio.

As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do Oceano Pacífico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.

Deslizamentos de terra subaquáticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami.

Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afectar de forma menos significativa a costa distante.

CONSULTAR:
Tsunami and Earthquake Research at the USGS:
http://walrus.wr.usgs.gov/tsunami

Público - Tsunami após Sismo de 7,2 após Sismo de 8,8

Sismo de 7,2 de magnitude sentido no Chile


Um sismo com 7,2 de magnitude na escala de Richter, segundo o instituto de geofísica norte-americano (USGS), atingiu o Chile e a região de Santiago pelas 14h38.

Foi o mais forte abalo entre as mais de 200 réplicas sentidas no país desde o terramoto de 27 de Fevereiro (que registara 8,8 na escala de Richter); com epicentro a 147 quilómetros de Santiago, ocorreu pouco antes do início da tomada de posse do novo Presidente chileno, Sebastián Piñera.

O centro nacional de emergência Onemi lançou um alerta de tsunami.


Público - Como motivar os directores de escola a resolver a indisciplina nas suas escolas

Governo vai dar poderes a directores de escola para suspender rapidamente alunos agressores

Esta é a notícia de uma medida sensata. Aliás, há que habituar a opinião pública a responsabilizar a figura do Director pelo melhor e pelo pior - no caso, as medidas que tomou para lidar com a violência.

O Director de Escola assobia para o lado ou enfrenta as dificuldades? Passa a bola para os Directores de Turma, critica o elevado número de participações disciplinares ou toma em mãos e acompanha as ocorrências? Fica no seu gabinete com ar condicionado isolado do barulho ou vai aos pátios e salas de aula confrontar os alunos problemáticos?

Felizmente, lecciono numa escola com uma direcção firme e clara, sem problemas sistemáticos de indisciplina, mas reconheço, por experiência própria (já passei por onze escolas), a urgência de discutir publicamente como motivar e responsabilizar os Directores de Escola pelas suas estratégias em lidar com a violência.


Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil
- textos, mapas e SIG




"O Projeto GIS do Brasil contempla versões das cartas geológica, tectônica e de recursos minerais do país, nas escalas 1:2.500.000 e 1:1.000.000, em ambiente SIG, além da edição deste volume e de um segundo, previsto para 2004, focando, de maneira mais detalhada, cada província tectônica."


O Serviço Geológico do Brasil oferece este manual. Serviço público do melhor, uma prática comum no Brasil.

Ver em http://www.ige.unicamp.br/cageac/publicacoes.htm

a escola sem soluções

Há cerca de um mês que não venho aqui escrever.
Porquê? Muito simples: trabalho, trabalho, trabalho...

Em quê? Muito simples: preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos, manutenção do blogue da disciplina, encontros com encarregados de educação, registos de faltas dos alunos, substituição de aulas de uma colega que está de baixa e papelada, papelada e mais papelada relacionada não só com a Direcção de Turma, mas com tudo o que diga respeito ao departamento e grupo disciplinar.

Há cerca de um mês que as minhas 35 horas de trabalho semanais que a lei prevê são acrescentadas de, pelo menos, 15 ou 20 horas. E tenho a certeza que muitas dessas horas não são de trabalho com as oito turmas que tenho a meu cargo. Há muito trabalho ligado à Direcção de Turma e a muitas outras tarefas que não apenas ligadas à docência, mas a projectos (a Educação Sexual, o Parlamento dos Jovens, o moodle, a blogosfera, as visitas de estudo, as acções formação e muito mais).

Que venha depressa a pausa lectiva do Natal para compensar aqueles que mais têm sido prejudicados por esta situação de excesso de trabalho: a minha família, sobretudo os filhotes.
Ver em NA SALA DE AULA: http://maisumaaula.blogspot.com/2009/11/sem-tempo-para-escrever.html
A educação recebida na Escola nunca corresponderá a uma «boa intenção» formalmente expressa em Projectos de Escola ou outros. As escolas educam com a sua prática.

A falta de educação e significado na Escola portuguesa será sempre um problema que se constata nas rotinas do seu dia a dia.

Infelizmente, em inúmeras escolas a solução, sendo complicada e chutada por n+1 especialistas, acaba, na prática, nas mãos e cabeça do Director de Turma que o mais das vezes é desautorizado ou impedido de tomar decisões rápidas (no momento) e que na prática terá de encapotar os problemas.

Em inúmeros casos os problemas graves de aprendizagem, violência, roubo ou disfunções familiares são remetidos ao director de turma que responderá a questionários dos tribunais, informará a «protecção de menores» ou etc. etc. Actualmente, sempre que se apregoa o "A escola tem de resolver" ou a "A escola tem de educar" (para os media, a sexualidade, os hábitos alimentares, o consumo, a violência, o ambiente ou para a cidadania etc. etc. ), na prática o «intérprete» será um director de turma soterrado pelo dever de salvar a sociedade portuguesa em 90 minutos - e sem refilar.

A solução tem de ser simples ou não funcionará.

a escola com valores

É convicção minha que a Escola em Portugal, a maioria das escolas portuguesas, educa e tem valores. 

Não educa com os preceitos formalmente expressos nas aulas de Formação Cívica, nos raspanetes de directores de Turma ou no estudo e discussão sobre valores nas aulas de Filosofia do secundário. A vontade expressa de manter «boas práticas» ou mandar os alunos «portarem-se bem» é apenas uma «intenção» e aqui não conta.

Infelizmente, a escola educa de um modo simples e duro: 
nos pátios quando os piores mandam e os professores e funcionários assobiam para o lado, e, no final do ano, quando as pautas com as avaliações finais comprovam que trabalhar e não cabular não compensa (uma coisa para nerds).


...

escola sem valores

Hoje, na sala de professores lamenta-se a violência escondida nas escolas, cuja expressão última foi a recente morte do Leandro por força da violência continuada entre alunos.

As causas ora parecem difusas, ora são óbvias.
Concorda-se, rapidamente, que a solução para esta Mal é complicada, muito complicada. Formula-se a convicção de vivermos numa Escola sem valores - onde não se incute a distinção entre o Bem e o Mal, nem se promove a procura da virtude.


...

porque está louco o tempo?

A VISÂO faz a pergunta que resume as diversas preocupações sobre as alterações climáticas, o acumular de fenómenos naturais extremos e as constantes catástrofes naturais:
Porque está louco o tempo?

A interrogção está na capa e, ironicamente, a resposta também: o problema é a forte rebentação? ou será a casa construída em cima de uma arriba viva?

Ver em VISÃO nr 887

testes de geografia




Para o teste de geografia do 8º ano. É um clássico. Alíás, em qualquer teste de geografia lá estará um mapa com países para localizar.

Neste jogo de geografia têm de «pegar» nos países e «largá-los» no sítio certo. E, no dia em que tivermos um laboratório de geografia haverá um campeonato à séria com estes jogos.

Público - a educação contra a liberdade

Público - "Não podíamos ser cúmplices da ideia de uma educação contra a liberdade"

"E conforme iam conhecendo os amigos da filha, iam sabendo de histórias terríveis: rapazes e raparigas expulsos de casa, escondidos, rejeitados pelas próprias famílias".