a onda urbana gasoline no Barreiro
















MCNAMARA NAS URBAN WAVES EM VEZ DE BIG WAVES   

A Onda Urbana «Gasoline» é uma onda gerada pela passagem de enormes catamarans no Rio Tejo e que quebra na Praia do Bico do Mexilhoeiro.

O surfista norte-americano Garrett MaNamara, conhecido internacionalmente por surfar ondas gigantes, esteve na manhã desta terça-feira na cidade operário do Barreiro, perto de Lisboa, "divertindo-se" a experimentar a onda "Gasoline".

McNamara chegou à Praia do Bico Mexilhoeiro, no Barreiro, próxima do terminal fluvial, por volta das sete da manhã, e passou cerca de duas horas dentro de água para a sua primeira experiência com a "Gasoline", a onda formada pela passagem dos barcos que transportam passageiros entre Barreiro e Lisboa.

Depois de algumas ondas bem-sucedidas e outras falhadas, McNamara saiu das águas do Tejo satisfeito com a experiência, garantindo ter-se “divertido bastante” e afirmando ter vontade de regressar.

Logo pelas sete da manhã havia muita gente na praia do Bico do Mexilhoeiro, local onde quebram as ondas provocadas pela passagem dos catamarans, com jornalistas e populares, sobretudo crianças e jovens a juntarem-se para ver o atleta em ação num local improvável.

O presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo, esteve na Praia do Bico do Mexilhoeiro, para assistir ao evento e apresentar o projeto “McNamara Surf Trip”, que visa dar a conhecer as ondas portuguesas preferidas pelo surfista norte-americano.

A "Gasoline" chega a atingir 150 metros de comprimento e a sua peculiaridade reside no facto de depender de condições específicas que só se verificam cerca de seis dias por mês, quando a “maré está vazia, é hora de ponta e o barco está cheio”, segundo explicou à Lusa o surfista português Ricardo Carrajola.

A iniciativa surgiu no âmbito do projeto "McNamara Surf Trip", do Turismo de Portugal, que visa dar a conhecer, entre 27 e 30 de abril, as ondas portuguesas preferidas pelo surfista norte-americano.

A Gasoline permite praticar surf na praia do Bico do Mexilhoeiro, no Barreiro, local onde quebram as ondas provocadas pela passagem dos catamarans.

Aquela onda chega a atingir 150 metros de comprimento e a sua peculiaridade reside no facto de depender de condições específicas que só se verificam cerca de seis dias por mês, quando a "maré está vazia, é hora de ponta e o barco está cheio", explicou o surfista português Ricardo Carrajola.



MCNAMARA SURF TRIP E AS ONDAS PORTUGUESAS  

A iniciativa surgiu no âmbito do projeto "McNamara Surf Trip", do Turismo de Portugal, que visa dar a conhecer, entre 27 e 30 de abril, as ondas portuguesas preferidas pelo surfista norte-americano.

A Gasoline permite praticar surf na praia do Bico do Mexilhoeiro, no Barreiro, local onde quebram as ondas provocadas pela passagem dos catamarans.

Aquela onda chega a atingir 150 metros de comprimento e a sua peculiaridade reside no facto de depender de condições específicas que só se verificam cerca de seis dias por mês, quando a "maré está vazia, é hora de ponta e o barco está cheio", explicou o surfista português Ricardo Carrajola.

Fonte: DN Desporto




PORQUÊ O NOME «GASOLINE»?  

Gasoline- Associação Cultural e Desportiva

Há cerca de um ano, um grupo de amigos resolveu divulgar um segredo que mantinha guardado há quase uma década: a possibilidade de fazer surf no Barreiro, em pleno rio Tejo.

"No início queríamos divulgar porque era um sonho surfar no rio. Queríamos imortalizar o que fazíamos, porque se os barcos desaparecem daqui ou deixam de andar a esta velocidade, a onda deixa de existir. Isto é uma coisa única no mundo", disse à Lusa Ricardo Carrajola, um dos elementos do grupo.

Depois de ser partilhado o segredo, o grupo decidiu criar a Associação Gasoline, nome com que baptizou a onda do Tejo, e o próximo passo é a criação de uma escola de surf no Barreiro, que deve começar a funcionar já no início do verão.

"A associação foi criada para dinamizar desportos como o skate e o surf. A escola de surf não é para arrancar como as outras, com o objectivo de ganhar dinheiro, mas para proporcionar a crianças e jovens que não tenham possibilidade de ir para uma praia, a hipótese de se iniciarem no surf connosco aqui no rio", explicou.

Ricardo Carrajola referiu que a associação, que já recuperou uma rampa de skate no Barreiro, vai fazer protocolos com instituições do concelho para proporcionar às crianças desfavorecidas o acesso à modalidade.

"A ideia é começar com 'workshops' de surf já este ano. A escola tem que arrancar no período de férias escolares, porque a onda só funciona durante a semana e tem um horário específico, pois depende dos barcos", lembrou.

A substituição dos antigos cacilheiros pelos catamarãs, mais potentes e mais rápidos, há cerca de 10 anos, foi o motivo que possibilitou o surf no Barreiro.

"O melhor horário para o surf é entre as 07:00 e as 09:20, durante a semana, pois é a hora de ponta dos barcos. Aqui temos a particularidade de o surf ser a hora marcada. Olhamos a tabela das marés e o horário dos barcos e sabemos que está sempre ali e é sempre igual", referiu.

O surfista barreirense disse ainda que a possibilidade de surfar em pleno rio tem suscitado o interesse de pessoas de vários pontos do mundo.

"Isto que temos no Barreiro é uma coisa única, não há em mais lado nenhum. Muitos entram em contacto comigo para saber como é que isto funciona. Já aqui estiveram uns franceses que vieram à procura desta onda", contou.

Fonte: Lusa/ SOL

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