A União Europeia tem vindo a colocar o tema das cidades inteligentes (smart cities) na agenda política, nomeadamente, com a Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. O índice de cidades inteligentes resulta das pontuações atribuídas às cinco dimensões de análise: governação, sustentabilidade, inclusão, inovação e conectividade, cujos indicadores foram normalizados numa escala de 0 a 10 (em que o «0» corresponde ao valor mínimo e o «10» corresponde ao valor máximo).
Fonte: Índice de Cidades Inteligentes – Portugal, INTELI – Inteligência em Inovação,
Centro de Inovação, Lisboa, 2012, pp. 12, 20 (adaptado)
Nota – Neste estudo, incluem-se aglomerados urbanos que não têm oficialmente o estatuto de cidade.
1. As duas cidades inteligentes com maior índice na Figura 3A apresentam, simultaneamente, as pontuações mais elevadas, de acordo com a Figura 3B, nas dimensões de análise
(A) inovação e conectividade.
(B) inclusão e inovação.
(C) inclusão e governação.
(D) governação e conectividade.
2. Uma cidade inteligente da Área Metropolitana do Porto e uma cidade inteligente da Área Metropolitana de Lisboa que, de acordo com a Figura 3A, apresentam um índice igual ou superior a 4 são, respetivamente,
(A) Guimarães e Loures.
(B) Aveiro e Lisboa.
(C) Vila Nova de Gaia e Almada.
(D) Viana do Castelo e Sintra.
3. O desenvolvimento, tanto em Portugal como no resto da Europa, de projetos direcionados para o uso de bicicletas nas cidades enquadra-se na dimensão da sustentabilidade, porque esses projetos
(A) reduzem a utilização de transportes públicos suburbanos.
(B) reduzem a circulação interurbana nas regiões que deles beneficiam.
(C) diminuem a pegada ecológica no usufruto do espaço público.
(D) diminuem a produção de gases com efeito de estufa, como o azoto.
4. A inclusão social constitui uma dimensão a considerar em projetos de regeneração urbana de bairros históricos, e é desenvolvida através de estratégias que incentivem
(A) a mobilidade urbana para idosos e deficientes e o apoio médico geriátrico ao domicílio.
(B) a criação de redes privadas de lares para idosos e a abertura de cantinas sociais para estudantes.
(C) a exploração de equipamentos turísticos de luxo e a requalificação de mercados de bairro.
(D) a construção de bairros sociais para imigrantes e a dinamização de bibliotecas municipais.
5. As câmaras municipais de Guimarães, de Braga, de Barcelos e de Vila Nova de Famalicão organizaram-se em rede para projetarem a sua internacionalização, porque, em conjunto, apresentam
(A) estruturas ligadas ao ensino superior e uma indústria siderúrgica modernizada.
(B) uma população ativa envelhecida e forte dinâmica empresarial.
(C) uma indústria siderúrgica modernizada e uma população ativa envelhecida.
(D) forte dinâmica empresarial e estruturas ligadas ao ensino superior.
6. «A política POLIS XXI possibilita, do ponto de vista urbanístico, a regeneração do tecido urbano das cidades médias e, dessa forma, contribui para reforçar a posição hierárquica dessas cidades.» Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque a requalificação do espaço público garante o aumento demográfico sustentado.
(B) falsa, porque essa política não contempla a reabilitação de infraestruturas e equipamentos urbanos.
(C) falsa, porque as intervenções urbanísticas não interferem diretamente na hierarquia da rede urbana.
(D) verdadeira, porque a reabilitação das áreas degradadas rentabiliza os equipamentos existentes.