A Figura 1 representa a distribuição da precipitação anual média, em ano médio, no período de 1941/42 a 1990/91, na região hidrográfica do Norte, por isolinhas

1. Os valores mais elevados de precipitação, na área representada na Figura 1, ocorrem nas serras
(A) da Peneda, Amarela e do Gerês.
(B) da Peneda, de Marvão e do Gerês.
(C) do Marão, Amarela e de Montejunto.
(D) do Marão, de Montejunto e de Marvão.
2. As linhas que unem pontos com a mesma precipitação designam-se por
(A) isótimas.
(B) isotérmicas.
(C) isoietas.
(D) isócronas.
3. Qual dos esquemas corresponde à variação da precipitação ao longo do segmento XY, assinalado na Figura 1?

4. Os valores de precipitação registados no Noroeste do país explicam que, nesta região,
(A) as barragens tenham como principal finalidade o abastecimento público.
(B) a recarga dos aquíferos seja facilitada pelo elevado escoamento superficial.
(C) a variação do caudal dos rios ao longo do ano seja muito reduzida.
(D) as disponibilidades hídricas sejam superiores às necessidades.
5. As diferenças de precipitação registadas entre o Noroeste e o Nordeste de Portugal continental, de acordo com a Figura 1, explicam-se pelo efeito do relevo, que
(A) dificulta a progressão das massas de ar marítimo para o interior.
(B) provoca o aumento da precipitação nas vertentes orientadas a leste.
(C) favorece a progressão do ar seco ibérico até próximo do litoral.
(D) impede a progressão das perturbações da frente polar para leste.
GRUPO II
As Figuras 2A e 2B representam duas formas de exploração dos recursos marinhos.

1. Os problemas associados às atividades económicas representadas nas Figuras 2A e 2B são, entre outros, respetivamente,
(A) a redução da biodiversidade oceânica e o aumento do preço unitário do produto.
(B) a captura exclusiva de espécies selecionadas e o aumento do preço unitário do produto.
(C) a redução da biodiversidade oceânica e o aumento da produção de efluentes.
(D) a captura exclusiva de espécies selecionadas e o aumento da produção de efluentes.
2. A aquicultura contribui para a gestão racional dos recursos piscatórios, uma vez que
(A) permite a preservação dos stocks de espécies piscícolas em perigo de extinção.
(B) garante o abastecimento dos mercados em espécies piscícolas de águas profundas.
(C) assegura o cumprimento das quotas de pesca atribuídas a cada país.
(D) impede a captura de espécies piscícolas por artes de pesca ilegais.
3. A afirmação «o sector das pescas apresenta uma importância estratégica para a Região Autónoma dos Açores» é
(A) falsa, porque a plataforma continental tem uma extensão reduzida e predomina a pesca costeira artesanal.
(B) verdadeira, porque o sector incrementa o desenvolvimento da pesca turística e evita a extinção de espécies.
(C) falsa, porque o tipo de costa não permite a existência de portos de abrigo e os barcos são de pequeno calado.
(D) verdadeira, porque o sector contribui para o abastecimento alimentar da região e promove a criação de emprego.
4. O fenómeno do upwelling ao longo da costa ocidental portuguesa deve-se
(A) ao aquecimento das águas, o que facilita a prática de atividades de lazer associadas ao mar.
(B) à ascensão das águas frias, o que contribui para o aumento dos recursos piscícolas.
(C) ao arrefecimento das águas, o que ajuda a preservar a fauna e a flora da plataforma continental.
(D) à subsidência de águas quentes, o que favorece o crescimento rápido de espécies marinhas.
5. Portugal propôs, nas Nações Unidas, o alargamento da área oceânica sob jurisdição nacional para além das 200 milhas náuticas, o que, a concretizar-se, permitirá
(A) aumentar a área de instalação de aerogeradores offshore.
(B) garantir o controlo do tráfego marítimo em águas nacionais.
(C) fomentar o comércio, por via marítima, entre Portugal e os países americanos.
(D) explorar uma maior diversidade de recursos naturais do fundo do oceano.
GRUPO III
A Figura 3 representa a localização das cidades intervencionadas pelo Programa Polis, em Portugal continental, e três exemplos que ilustram intervenções diferenciadas.

1. As capitais de distrito da região Norte que, no âmbito do Programa Polis, tiveram intervenções concluídas até 2009 são, de acordo com a Figura 3,
(A) Aveiro, Chaves e Bragança.
(B) Chaves, Porto e Guimarães.
(C) Aveiro, Guimarães e Vila Real.
(D) Bragança, Porto e Vila Real.
2. As intervenções urbanas representadas na Figura 3 têm como objetivo principal melhorar
(A) a qualidade de vida urbana, através da implementação de novas funcionalidades, decorrentes da construção de centros comerciais e de pavilhões multiusos.
(B) a qualidade de vida urbana, através de operações integradas que valorizem os recursos locais, naturais e culturais.
(C) a paisagem urbana, através da construção de novas urbanizações e da dinamização de atividades económicas que fixem a população.
(D) a paisagem urbana, através do desenvolvimento de uma rede mais complexa de infraestruturas de transporte rodoviário e ferroviário.
3. A rede urbana nacional caracteriza-se por ser
(A) equilibrada, porque as cidades estão hierarquizadas demográfica e funcionalmente.
(B) equilibrada, porque as cidades de média dimensão apresentam uma distribuição espacial homogénea.
(C) desequilibrada, porque há um número reduzido de cidades com influência regional.
(D) desequilibrada, porque a localização da capital no litoral gera assimetrias na distribuição das cidades.
4. A consolidação do sistema urbano nacional passa, entre outras estratégias, por
(A) fomentar a complementaridade e as parcerias entre cidades, salvaguardando o respeito pela identidade local e regional de cada uma.
(B) aumentar a competitividade entre cidades, apostando essencialmente na requalificação das áreas suburbanas.
(C) melhorar a qualidade ambiental das cidades portuguesas, respeitando as orientações da Agenda 2000.
(D) promover a circulação pedonal e a mobilidade urbana, respeitando os compromissos do Protocolo de Quioto.
5. A posição hierárquica das cidades europeias avalia-se através de indicadores como, por exemplo,
(A) o número de habitantes com rendimentos muito elevados e o número de equipas de futebol de 1.ª Liga.
(B) a presença de sedes de multinacionais e o número de feiras e de exposições internacionais.
(C) a presença de sedes de multinacionais e o número de equipas de futebol de 1.ª Liga.
(D) o número de habitantes com rendimentos muito elevados e o número de feiras e de exposições internacionais.
GRUPO IV
O mapa da Figura 4 representa a localização das plataformas logísticas multimodais, por tipologia, em Portugal continental.

1. As plataformas logísticas que, de acordo com a Figura 4, se encontram localizadas a leste do meridiano 8° W são as
(A) de Tunes e da Guarda.
(B) de Chaves e da Guarda.
(C) de Valença e de Tunes.
(D) de Valença e de Chaves.
2. As plataformas logísticas caracterizam-se por possuírem
(A) terminais rodoferroviários e atividades produtivas intensivas em mão de obra.
(B) centros de investigação científica e atividades de apoio às cadeias de abastecimento.
(C) centros de controlo do tráfego nacional e serviços de apoio aos veículos.
(D) terminais de diferentes modos de transporte e serviços de apoio às empresas.
3. A localização das plataformas logísticas urbanas do Poceirão e da Maia/Trofa explica-se, entre outros fatores, pela proximidade
(A) de grandes mercados consumidores e por se encontrarem no cruzamento de itinerários principais.
(B) de grandes mercados abastecedores e por serem servidas por linhas de caminho de ferro da rede principal.
(C) dos principais portos e por estarem instaladas em terrenos não propícios à prática da atividade agrícola.
(D) dos principais aeroportos e por existirem nas suas imediações grandes parques industriais cuja produção se destina à exportação.
4. Os portos representados na Figura 4 com movimento de passageiros são
(A) o de Lisboa e o de Aveiro.
(B) o de Leixões e o de Sines.
(C) o de Lisboa e o de Leixões.
(D) o de Aveiro e o de Sines.
5. A aposta na rede de plataformas logísticas, representada na Figura 4, tem como principais objetivos estratégicos
(A) revitalizar a economia regional e melhorar a acessibilidade ao interior do país.
(B) captar investimento industrial espanhol e assegurar a coesão territorial ibérica.
(C) dinamizar a economia do país e fomentar a intermodalidade de transportes.
(D) expandir o hinterland dos portos nacionais e garantir a coesão territorial nacional.
GRUPO V
O mapa da Figura 5 representa a distribuição da densidade populacional em países da Europa, em 2010, por NUTS III.

1. Mencione, a partir da análise da Figura 5, duas das características da distribuição da população em Portugal continental.

2. Apresente uma vantagem e uma desvantagem da representação da densidade populacional à escala das NUTS III (Figura 5), relativamente à representação à escala das NUTS I.

3. Refira duas das características naturais que influenciam os valores mais baixos da densidade populacional observados no mapa da Figura 5.
Uma das características deve referir-se à Península Ibérica e a outra à Península da Escandinávia.

4. Explique de que forma as desigualdades na distribuição da população, evidenciadas no mapa da Figura 5, se relacionam com:
• as assimetrias de desenvolvimento socioeconómico do território europeu;
• a sustentabilidade dos recursos naturais.Em cada um dos tópicos, a explicação deve focar dois aspetos.

GRUPO VI
O mapa da Figura 6 representa a ocupação predominante da SAU, em Portugal continental, em 2009, por região agrária.

1. Identifique as duas regiões agrárias de Portugal continental onde, de acordo com a Figura 6, predominam as culturas permanentes.

2. Apresente dois dos fatores, um natural e um humano, que explicam a predominância de culturas temporárias na faixa litoral a norte de Lisboa, conforme está representado na Figura 6.

3. Mencione duas das alterações na paisagem agrária do Alentejo decorrentes da construção da barragem do Alqueva.

4. Explique o aumento da competitividade que se tem registado em alguns sectores da agricultura portuguesa, como o da vinha, o do olival e o da horticultura, tendo em conta os tópicos de referência seguintes:
• a redução dos efeitos dos condicionalismos naturais;
• as características socioprofissionais dos jovens produtores agrícolas.Em cada um dos tópicos, a explicação deve focar dois aspetos

FIM
Nota - Nos Exames de Geografia de 2016 as Versões 1 e 2 de cada prova foram usadas em simultâneo e diferenciavam-se apenas pela alteração da ordenação das alíneas de resposta nas questões de escolha múltipla.
NÍVEIS DE DESEMPENHO

Nota - Na resposta aos itens de resposta extensa, a classificação a atribuir traduz a avaliação dos desempenhos no domínio específico da disciplina e no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa, realizando-se esta última de acordo com os níveis a seguir descritos.