GRUPO IV
O número de cidades em Portugal, que em 1982 ascendia a 47, aumentou significativamente nas
três últimas décadas, desde que a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, veio estabelecer os parâmetros para a elevação de um aglomerado populacional a cidade. Mas, ao mesmo tempo que se assiste a uma autêntica corrida pela elevação a cidade, há vilas que recusam o título. São poucas, mas parecem irredutíveis na sua decisão.
Fonte: jornal Público, 10 de janeiro de 2010 (adaptado)
1. Depois de 1981, foram elevadas a cidade localidades na ilha da Madeira e nas ilhas de
(A) Porto Santo, São Jorge e Santa Maria.
(B) Porto Santo, Terceira e São Miguel.
(C) Graciosa, São Jorge e Porto Santo.
(D) São Miguel, Graciosa e Porto Santo.
2. O maior número de localidades portuguesas elevadas à categoria de cidade a partir de 1981, de acordo com a Figura 4, verificou-se nos distritos
(A) de Aveiro e do Porto.
(B) de Aveiro e de Faro.
(C) de Lisboa e do Porto.
(D) de Faro e de Lisboa.
3. Em Portugal, de acordo com a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, para que uma vila possa ser elevada a cidade é necessário que, cumulativamente, disponha
(A) de mais de 5000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e de equipamentos de saúde de nível hierárquico superior.
(B) de mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e de, pelo menos, metade de um conjunto de equipamentos coletivos pré-definido.
(C) de mais de 5000 residentes em aglomerado populacional contínuo e de um património cultural e arquitetónico relevante.
(D) de mais de 8000 residentes em aglomerado populacional contínuo e de, pelo menos, um estabelecimento de ensino superior.
4. A afirmação «a rede urbana portuguesa tornou-se mais equilibrada com a elevação de um grande número de vilas à categoria de cidade» é
(A) verdadeira, porque o aumento do número de cidades com funções hierárquicas superiores levou à redução do respetivo raio de influência.
(B) falsa, porque o aumento do número de cidades médias conduziu a uma distribuição mais homogénea da população.
(C) verdadeira, porque a maioria das novas cidades localiza-se na proximidade das duas grandes metrópoles, o que reforçou a posição hierárquica destas.
(D) falsa, porque grande parte das novas cidades não tem dimensão demográfica e funcional que dinamize uma grande área de influência.
5. As cidades devem assumir-se como centros de dinamização dos espaços rurais envolventes através, por exemplo,
(A) da desconcentração dos serviços administrativos e da valorização de recursos exógenos.
(B) da absorção da mão de obra agrícola e da valorização ambiental do espaço rural.
(C) da construção de habitações de arquitetura tradicional e do êxodo da população agrícola.
(D) da fixação de serviços de apoio às atividades rurais e da divulgação de produtos regionais.